“Nego D’água” evoca as encantarias e as memórias que habitam as águas do rio São Francisco. A partir de um imaginário que conflui encanto e mistério, material e imaterial, a fluidez e o movimento constante faz emergir outros corpos, humanos e não-humanos, assentados nas cosmopercepções, nas lutas e resistências indígenas, negras e caboclas que coabitam os territórios ribeirinhos.
Sobre o coreógrafo
André Vitor Brandão é performer e coreógrafo residente na cidade de Petrolina, no Sertão Pernambucano. Tem investigado de que maneira a dança produzida na região do Vale do São Francisco desenvolve metodologias decoloniais de ruptura com as imposições e opressões históricas que atuam sob a região, para tal, pesquisa cosmologias, resistências, estéticas, historicidades e memórias acerca desse território. É Doutorando em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares (UPE), Mestre em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos (UNEB), especialista em Dança Educacional e Artes Cênicas, pela Faculdade São Fidelis, e licenciado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). É performer, assistente de direção e dramaturgista da Qualquer um dos 2 Companhia de Dança, em Petrolina.