“Corpos Turvos” é a primeira obra da trilogia em dança-tragédia criada pelo Coletivo CIDA. A peça coreográfica explora por meio da dança, temáticas relacionadas à estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade que afetam pessoas negras, a comunidade LGBTQIAPN+, indivíduos com deficiência, mulheres, povos originários e aqueles que convivem com o HIV ou AIDS. A obra traz à tona e coloca em discussão corpos que frequentemente são reduzidos a simples marcadores sociais. O espetáculo é uma urgência da sobrevivência, um pedido por empatia, um grito de socorro para que esses corpos deixem de ser números.
Sobre o grupo
O CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas é um núcleo artístico de dança contemporânea e performance composto por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, com objetivo da profissionalização e subsistência através da dança. Foi fundado em 2016 por Arthur Moura, René Loui e Rozeane Oliveira, com a perspectiva de somar as forças desses artistas, que ao longo de suas carreiras obtiveram destaque no cenário nacional e internacional de dança contemporânea. O CIDA se destaca no cenário cultural norte-rio-grandense por sua produção experimental e inclusiva, sendo considerado como um dos principais grupos do cenário atual de dança contemporânea do Rio Grande do Norte.